Eu sou forçada a lembrar disso todo vez que converso com a minha amiga, que é, possivelmente, a mulher mais apaixonada do mundo.
Quando falamos, na semana passada, ela estava em preparativos para uma viagem com seu novo amor depois de 4 diferentes este mesmo ano.
Conheceu o rapaz há poucos meses, está profundamente envolvida e, sem temor aparente, se prepara para iniciar uma vida comum.
Não é a primeira vez que ela faz isso e é provável que não seja a última, mas, assim como no passado, avança com a convicção tranquila de que, se alguma coisa der errada, não será por falta de amor, lealdade e dedicação da parte dela.
Ao contrário da minha amiga, que tem uma facilidade, ou melhor, tem uma necessidade até exagerada de se vincular, muitos de nós, como eu, sofremos do oposto: uma enorme dificuldade em criar ligações profundas e verdadeiras sem a troca.
Quando penso em mim e nas pessoas que conheço intimamente, me parece que existe uma progressão que vai dos apaixonados incondicionais às pessoas que não conseguem se vincular com tanta facilidade.
A intensidade e a profundidade dos nossos sentimentos devem ser correspondidos diante de tantas expectativas?
A realidade é que a maioria de nós aqui em Sampa se encontra emocionalmente surtada em algum ponto entre esses dois extremos, todavia, conclui que a capacidade de amar, assim como a coragem ou a inteligência, não é do mesmo tamanho em todos nós.
- Só não se dê por satisfeita com tão pouco, por favor!!!
Surtadas em Sampa
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