quarta-feira, 25 de junho de 2014

Homens e Mulheres falam línguas tão diferentes???


Quando se fala na diferença entre homem e mulher, dois pontos são levantados: intelectualidade e sentimentalismo.

Para alguns estudiosos essa diferença é explicada geneticamente, para outros, como eu, há diversos fatores envolvidos, principalmente o comportamental. 

As diferenças entre homens e mulheres é tão antiga quanto vasta, pois até nas coisas mais simples nós conseguimos nos diferenciar drasticamente.

Há muito, muito tempo, as pessoas se acostumaram a rotular: os homens são assim, as mulheres são assado. 
- E quem é frito ou grelhado??? hahahaha

Primeiro vamos estabelecer que as pessoas em geral são individuais, isto é, cada um tem o seu jeito próprio e particular e qualquer generalização ou rótulo contém erros potencialmente graves. 
O fato de alguém ser diferente de nós não significa que este seja inferior naquilo que estabelecemos como padrão. 

Geralmente o homem tende a ser mais objetivo e prático na forma de lidar com o mundo e seus problemas e um tanto quanto relapso também. Já a mulher é mais ligada aos detalhes, a minúcia, mas é digna de protagonizar verdadeiras proezas como dramas "mexicanos". Ou seja, SURTADAS!!!

A mulher tem uma visão periférica tão eficaz capaz de “enxergar” até mesmo os próprios sentimentos. A forma de pensar, agir e perceber do homem é totalmente diferente da mulher. 

O homem é um ser racional e a mulher um ser emocional???
 - Siiiimmmmmmmm!!!
Mas isto não significa dizer que somos menos inteligentes do que os homens; apenas que os homens pensam e agem diferente. 

É importante destacar que nem os homens, e nem as mulheres devem assumir posto de gênios, pois apesar das diferenças temos muitas semelhanças, e isso é assunto para zilhões de posts e anos de terapia. 

A conclusão é simples: 
- As diferenças causam muito mais o fascínio de uma atração enquanto as semelhanças causam a apatia. Por isso os opostos se atraem ou se distraem, mas são tão iguais quanto diferentes. <3

Surtadas em Sampa

A menina não quer mais as bonecas... - Oi???


Pois é garotas, sei que não é novidade que as meninas já trocaram há mais de duas décadas suas bonecas pelo celular e o computador, os seus novos companheiros de brincadeiras, jogos, músicas, filmes e amigos.

A tecnologia possui todas as facilidades, como a de obter um bom desempenho social à distância.
Com esse leque de atrativos para se informar, comunicar-se e interagir, as meninas pularam mais 10 degraus de suas infâncias e adolescência.

Elas deixam as bonecas empoeiradas na prateleira, assistem séries americanas, publicam fotos e frases nas redes que mostrem suas qualidades físicas e emocionais, e por aí vai…
O objetivo???
- Viver o amor, a paixão, o sexo, e o romance.

Na internet, no telefone, na balada, no shopping, no cinema, nas escolas, nas grandes e pequenas cidades, no ponto de ônibus ou no banheiro feminino, seja lá onde for, as garotinhas dos tempos modernos me surpreendem e me chocam.

É claro que sempre existe exceções, desde o começo dos tempos há meninas que se jogam pela vida mais cedo, às vezes por condições que nem temos como discutir, é a família, a pobreza, a violência, enfim, cada uma tem sua história, mas hoje em dia eu vejo uma vulgarização e uma banalização extrema de tudo que diz respeito a essa fase tão legal que é a adolescência.

Lembro-me com alguma nostalgia das garotas nos anos 80, essas eram as meninas da minha época, e elas eram mais reservadas, sabiam se colocar e se comportar em diversos ambientes, demoravam um pouco mais para experimentar e permitir o sexo com seus namoradinhos, engravidavam com bem menos frequência, colecionavam papéis de carta e faziam os melhores trabalhos escolares, enfim, eram mais meninas.

Hoje, eu as vejo rebolando no baile funk, transando sem camisinha porque acham ser mais gostoso, usando roupas vulgares e atrevidas, insinuando-se com naturalidade para os homens, engravidando aos 11, 12, 13, 14,15…, enfim, vejo as meninas se perdendo e fico me perguntando:
- Onde é que estão errando com elas???

Sei que tenho minha parcela de responsabilidade e sendo assim, espero que nós adultos possamos orientar e educar nossas meninas, porque um dia elas se tornarão mulheres.

A noite é uma criança e o dia é uma mulher cansada, com sono e de ressaca! 

Surtadas em Sampa

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Quem dá a "cara à tapa" ???


Dar a cara a tapa, é uma expressão usada para verbo enfrentar. Não ter medo e encarar.
Por aqui, você dá a sua "cara à tapa", e a vida te surpreende dando um "tapa na orelha". 

Um "tapa de realidade, seja na cara ou na orelha" dói? 
Claro que dói! Mas essa é a intenção MORAL e FÍSICA. 
Um tapa, um soco, um pontapé, dói. Morder a língua, dói. Cólica, cárie e pedra no rim também doem. Saudades dói. Palavra dói. Tristeza dói. 
Este é o contexto entre ação e reação! 
O que eu sei, é que estou preparada pra quebrar a minha cara se necessário, como eu já fiz muitas vezes na vida.

Chega uma hora que ou é tapa, ou é soco. Ou é oi, ou adeus. Ou é tudo, ou nada. 

É como sempre digo: - Voltamos aos extremos aonde não ter sentido é o sentido de tudo. 
Todavia, muito cuidado ao dar a cara a "tapa"; a vida não costuma bater só no rosto. 


Surtadas em Sampa

Vai BRASIIIIILLLLLL para onde???


MAIS UM DIA DO NOSSO BRASIL TOTALMENTE PARADO COM A COPA!!!
Que eu saiba, nem mesmo 1/3 da população brasileira vai ou foi. No entanto todos querem ir... Ir embora do trabalho mais cedo para casa.
Crianças e jovens na escola???
Já não bastasse pagarmos 12 meses letivos, sendo que só contabilizam 9 de fato pois os meses de janeiro, julho e dezembro, são férias, ainda temos os inúmeros feriados prolongados e agora os dias de jogos do Brasil.
OU seja, se você tem filhos não vai poder ir ao trabalho, e se tiver um chefe, vai assistir ao jogo mas perder o trabalho.
IRONIA???
Não!!! Realidade!!!
Uma realidade que está aí há tempos, mas a nossa ignorância permite tamanho desdém.
Temos que pagar pelas escolas particulares, porque as que também pagamos do governo, contabilizam alem dos 3 meses de férias coletivas, mais 3 meses de greve. 
E hoje, é mais um dia de jogo, mais um dia de festa no BRASIL, e euuuuuu… Eu estou SURTADA aqui em SAMPA, trabalhando como todos os dias normais, incluindo as férias letivas e feriados desnecessários, para pagar por estes estádios e a escola particular dos meus 2 filhos BRASEEEEEEL.
- Eu não fui convocada!!!
Surtadas em Sampa

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mulher poderosa não se acha, ela simplesmente: É?


- Uma mulher poderosa nunca se mata só para impressionar alguém!
Nada de concessões excessivas e jamais a ânsia de agradar alguém, ou impressionar demais. 
Isso só diminui o respeito e o interesse.

O poder de uma mulher é um desafio mental.
Devemos ter muito mais elegância nas atitudes e bem menos exposição, disponibilidade, exibicionismo, e quase nada de selfies…

Uma mulher poderosa está muito ocupada para viver o próprio roteiro.
O que eu quero dizer, é que enquanto vamos experimentando alguns fenômenos na vida, percebemos que é muito perigoso ser mulher.rs
Se você é uma, talvez nem saiba o quanto é perigosa e arriscada.
As vezes nem precisamos de palavras. Basta um olhar, um gesto, um levantar de sobrancelhas, uma respiração profunda em uma situação... São apenas detalhes muito poderosos.
Então… MENOS É MAIS!!! 
Ser poderosa é não precisar se mostrar demasiadamente.
Sabemos muito bem que nem tudo é perfeito e que a mulher que influencia com sabedoria, não faz os outros acreditarem que apenas ela está ali, ela tem sempre o seu lugar de destaque.
Portanto se você se acha: Está perdida!!! rs #dica
Surtadas em Sampa

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer???

MATÉRIA SENSACIONAL no blog da Ruth Manus no Estadão!!! 

Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:

“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.

Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.

Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.

Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”

Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.

O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.

O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?

Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.

Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?

Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.

“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”

Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.

O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?

E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.

No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.

RUTH MANUS 
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:


“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.

Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.

Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.

Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”

Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.

O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.

O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?

Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.

Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?

Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.

“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”

Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.

O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?

E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.

No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.

RUTH MANUS

A intolerância fechou os caminhos da compreensão ao mesmo tempo que nos deu mais sensibilidade?


Hoje em dia tudo é rápido nessa era de muitas riquezas e misérias. Aqui em Sampa até mesmo a dignidade pegou o trem da meia-noite.
Fico SURTADA ao ouvir todas as vezes o bordão : - Todo o mundo comete erros.
O mundo? E todo o mundo???
Generalizar já é um erro. Todavia, esta afirmação em si, não teria sentido sem o nosso olhar que lhe atribui valores e identidade.
O nosso pensamento lhe confere alguma ordem, portanto a vida pensada como um "todo" estaria aí apenas para ser suportada?
Não!!!
A vida não está para ser vivida só com arrependimentos e perdões, mas elaborada para os acertos. Muitas vezes ousada, eventualmente reprogramada mas sempre, conscientemente executada.
Viver, como talvez morrer, seria recriar-se?
Não sei!
Eu compreendi que os ganhos ou as perdas dependem da perspectiva e possibilidades de como vai tecendo a sua história.
Cometer erros pode ser a melhor maneira de crescer e entregar-se à vida sem renunciar a si mesmo como SER humano?
- Sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez, o truque é nunca testar a profundidade da água com os dois pés.rs

Surtadas em Sampa

E esses olhos grandes???



SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.


O olho grande pode ser definido como inveja. 
Uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes se sente incapaz de alcançá-la.
Eu conheço muitas pessoas assim. 
Todas elas vivendo em busca de um rascunho já autêntico da vida alheia. Eu me refiro à elas como Tabajara! ;)
Seja no trabalho, na vida pessoal, material ou emocional, nós demoramos a perceber  que normalmente os invejosos estão mais próximos do que podemos acreditar. 

Imagine se eu seria hipócrita pré-julgando um dos 7 pecados capitais, e não admitir que também já senti inveja.
Algumas vezes foi por cíumes de namorados, umas vezes por não estar presente em alguns momentos com as amigas, e outras vezes porque eu sou SURTADA e gostaria de acordar sendo a Gisele Bundchen, ter a fortuna de Bill Gates, a varinha de condão do Harry Potter e ainda morar em Neverland.(rs) Eu acho meus motivos totalmente convenientes. rs
Não tem diagnóstico genérico para este vírus, somente a lógica. 
Não alimente! Não se exponha! Não releve!
Ignore e se afaste! É simples sim. 
Estas pessoas por conta da inveja nunca atingem seu próprio potencial e vivem suas próprias agonias ao se olharem no espelho. 
O olho grande é o que cega!!

Surtadas em Sampa

.

Seria mera coincidência nosso hemisfério ter sido classificado como INvERNO AuSTRAL?


Está no wikipédia que o "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 21 de Setembro nesse mesmo hemisfério.

Nosso inverno aqui em Sampa deveria chamar-se INFERNO ASTRAL.
Não estou discutindo as funções da estação e muito menos farei um comparativo com o hemisfério norte, mas sim o efeito emocional que ela causa nas pessoas que vivem nas grandes metrópoles.

- Eu fico mesmo SURTADA no inverno!!!
Hoje, é um daqueles dias típicos da estação, frios, nublados e chatos, que em pleno feriado, a gente acorda com tanto desânimo, que abrimos a janela e temos vontade de nos jogar dela. kkk

Tenho que admitir que sair da cama as 06:00 no inverno é uma odisséia. O que é incomparável a dor de lavar o rosto e sair do banho quentinho para vestir aquela roupa congelada. Affeeee… E não para por aí.
Apesar do inverno paulista ter suas qualidades como ser capaz de deixar as pessoas mais elegantes e bem vestidas, esta estação deixa as pessoas mais mau humoradas, pálidas, atrasadas e com a pele super ressecada.rs

O inverno tem sua parte romântica que pode ser também solitária, como a lareira, o vinho, o fondue, o filminho debaixo das cobertas…
Brincadeiras à parte, eu não gosto nada, nada, nada, deste frio e fico totalmente desanimada nesta época do ano. E veja bem, desânimo é uma das palavras que não está no MEU dicionário.

O inverno chegou, e mesmo com este inferno astral rondando eu vou eliminar hábitos nocivos. :P
Estou pronta para encontrar em mim um verão interminável.
Acho que precisamos conhecer o inverno para compreender o verão, assim como é necessário passar por momentos de tristeza profunda para conseguir identificar e valorizar a felicidade quando ela chegar.

Surtadas em Sampa

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O homem só dá valor quando perde?


Venho fazendo desta afirmação um questionamento contínuo. 
Descobri que esta afirmativa está totalmente equívocada. 
É isso mesmo garota! 
Não se iluda com suas lições de morais e menos ainda com suas ameaças de largar esse idiota para sempre. Ele provavelmente está adorando este tempinho livre de compromissos enquanto vc chora litros e espera por mensagens.
Desapegue das palavras e não creia nos clichês masculinos: vou mudar; não vivo sem você; agora estou disposto a tudo por você; e, por aí vai o blablabla.

Primeiro que ninguém muda ninguém. Segundo que não vivemos sem oxigênio, água e alimento. E terceiro, quem está disposto a tudo agora, não esteve antes, e pode não estar depois.
Portanto, se não mudarmos este canal, vamos assistir este filme até o final e transformár-lo do romance à uma saga dramática.
Nada disso!!!
Nós também gostamos de nos divertir e queremos muito amor. Love! Love! Love!
Numa relação tem que haver a TROCA, e se não existe, a gente TROCA. rs

Sei que nós somos SURTADAS e algumas de nós precisamos e vivemos o momento depressão pós término, mas pelo que eu me lembro, quase todos os filmes românticos que assistimos, o homem era o coadjuvante arrependido que só aprendia a lição perdendo o grande amor da sua vida para alguém.
A vida imita a arte, e vice-versa?
Esse é outro assunto. Até porque não somos professoras para dar lição. Depois de superado, o que importa, é que na vida real ou na arte: - O homem só dá valor quando outro GANHA. 

Surtadas em Sampa

BUNDA-MOLE OU BUNDA-DURA???


Ao contrário do BUNDA-MOLE, na cidade mais cosmopolita do mundo, os homens paulistanos seriam BUNDA-DURA? hahaha

Em Sampa a gente não conhece muito o tipo BUNDA-MOLE porque eles definitivamente não sobreviveriam.

O BUNDA- MOLE é aquele cara fraco, sem atitude, parado. A gente também chama ele de mané, frouxo, bundão e por aí vão os "carinhosos" sinônimos.
Admito que por aqui é tanta ação durante todas as 24 hrs diárias que chegamos a nos sentir no filme Jaws (Tubarão-1979) do Steven Spilberg.
Quando o assunto é sexual então, no decorrer de um quarteirão, no mínimo dois "tubarões" já estão prontos para abocanhar.
Seja com um olhar, uma péssima cantada, ou até uma gentileza, como pedir uma falsa informação, eles são capazes de tudo só para se aproximar. E se quiser te convencer de que você fez a escolha certa, garota, alem das inúmeras mensagens perfeitas que irá receber deste paulista, eu garanto que ele levará você para conhecer a família dele.
Parece incrível eles terem tanta atitude, mas não é. 

A realidade é que eles podem ser e geralmente são a maior cilada!!!

Sampa abriga as emoções masculinas mais intensas, isto é, se não tem tu, vai ela mesmo. O que quer dizer, que eles buscam mulheres disponíveis e descartáveis.
Eles estão treinados para nos devorar em pedacinhos. 

E nós?
Nós mulheres somos mesmo SURTADAS quando se trata de REAGIR. Devoradas e mastigadas, o fato é que sempre optamos pelos extremos e esquecemos o preço alto que pagamos.

Seja ele BUNDA-MOLE ou BUNDA-DURA, de SP à NY, percebi que ao chegar à academia, o melhor exercício a fazer é treinar o seu cérebro em séries alternadas aos glúteos, bíceps, abdome e etc…

Surtada em Sampa

Não fazer sentido, não é o sentido de tudo????


Achei um bom início para divulgar um pouco desta minha jornada como escritora e colunista, afinal eu também nunca fui daquelas que fazem sentido.
P
oderia afirmar com base nas histórias, experiências, estatísticas e teses, que irei relatar aqui, que nós mulheres paulistanas, somos praticamente HEXA-POLARES. (rs)

Fazer sentido não é o princípio básico para sobreviver em SAMPA. Muito pelo contrário. Na amada e odiada terra da garoa, "se você está na chuva, é para se molhar" .

Surtadas em Sampa

Surtadas em Sampa

Surtadas em Sampa